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domingo, 1 de julho de 2012
Amapá
Em 1637, a região que é hoje o estado de Amapá foi dada a um homem português, Bento Manuel Parente, ao término do mesmo século, a região foi invadida pelo ingleses e holandeses que foram expulsos pelos portugueses. No 18º século, os franceses reivindicaram também a possessão da área e, em 1713, o Tratado de Utrecht estabeleceu as fronteiras entre o Brasil e a Guiana francesa que, não obstante, não foi honrado pelos franceses. Os portugueses construíram então uma fortaleza cujo nome foi de São José de Macapá, para proteger os limites de invasão francesa.
Determinado o território, começou a crescer no 19º século, devido ambos pela descoberta de ouro na área e por ocasião do ciclo da Borracha, que naquele momento, tinha alcançado preços internacionais altos. A descoberta de recursos ricos, não obstante, causou as disputas territoriais para crescer e dá lugar à invasão francesa, em maio de 1895. Em 1 de janeiro de 1900, a Comissão de Arbitragem, em Genebra, deu possessão da região ao Brasil e o território foi incorporado ao estado de Pará, sob o nome de Amapá. Em 1945, a descoberta de grandes jazidas de manganês em Serra do Navio tremeu a economia local. Por uma divisão territorial nova, a porção de norte de Amapá do Rio de Cassiporé se tornou a Municipalidade de Oiapoque. Foi desmembrado novamente em dezembro de 1957, com o estabelecimento da municipalidade de Calçoene. O território do Amapá se tornou um estado através da Constituição de 5 de outubro de 1988.
Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste, o Pará a sul e oeste e o Suriname a noroeste. Ocupa uma área de 142.814,585 km². A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque.
Um dos mais novos estados brasileiros e o mais preservados deles, tendo 72% dos seus 14,3 milhões de hectares destinados a Unidades de Conservação e Terras Indígenas. As dezenove Unidades de Conservação do Amapá perfazem cerca de 9,3 milhões de hectares, tornando-o o único estado da federação a destinar um percentual tão significativo de suas terras para à preservação ambiental. Os dados absolutos são de 10,5 milhões de hectares, que equivalem ao tamanho de um país como Portugal.
Como o clima do Estado é quente e úmido a cobertura vegetal é bastante diversificada e apresenta Florestas, e essas são classificadas em Floresta de Várzea, Floresta de Terra Firme, além de campos e cerrados. Nas áreas próximas ao litoral a vegetação encontrada é o mangue ou manguezal. Aproximadamente 73% da área estadual é coberta pela Floresta Amazônica.
O estado do Amapá, em sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade. As temperaturas médias que ocorrem no Estado variam de 36°C a 20°C, a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e o segundo acontece no alvorecer. O clima local apresenta duas estações bem definidas, denominadas de verão e inverno. Seus principais rios são: Amazonas, Jari, Rio Oiapoque, Araguari (possui 36 cachoeiras), Calçoene e Maracá. A maior parte de seu território está contido na Bacia das Guianas.
O Amapá tem um grande número de imigrantes vindo da Guiana Francesa - a maioria ilegalmente - aproximadamente 500 apenas no Oiapoque, e vários outros vindo, principalmente, de: Minas Gerais, Goiás, do Pará (de onde já foi território) e do Nordeste brasileiro. O fluxo migratório tem aumentado nos últimos anos em razão do desenvolvimento dos setores econômicos do estado.
Dentre os principais produtos produzidos no estado estão: a castanha-do-pará, mandioca e o arroz. Na criação de bovinos, o estado conta com (aproximadamente) 114.773 cabeças de gado (95% destes são para consumo e 5% para a produção de leite e derivados), a maior parte dos bovinos do estado se concentra na capital e na cidade de Amapá (as duas cidades representam juntas 45% de todo o gado do Amapá). A criação de suínos soma 30.055 cabeças, a de bubalinos soma 214.271 cabeças, a de galos, frangas e frangos soma 47.348 cabeças, a de equinos passa dos 5.294 cabeças. A cidade de Amapá tem a maior fonte de pescado artesanal do estado, destaque para: gurijuba, pirarucu, uritinga, pirapema, tucunaré, apaiari e branquinha.
O uso de produtos da floresta é uma herança dos primeiros habitantes da região: os índios.
Foi com eles que os amapaenses aprenderam a preparar pratos deliciosos, como a Pescada da Gurijuba, peixe típico da região, o Tucunaré na Brasa e o Camarão ao Bafo. Tem ainda o saboroso e hoje internacional suco do Açaí.
SUAS CIDADES:
AMAPA - CALÇOENE - CUTIAS - FERREIRA GOMES - ITAUBAL - LARANJAL DO JARI - MACAPA - MAZAGAO - OIAPOQUE - PEDRA BRANCA DO AMAPARI - PORTO GRANDE - PRACUUBA - SANTANA - SERRA DO NAVIO - TARTARUGALZINHO - VITORIA DO JARI
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