domingo, 1 de julho de 2012

Pará



O segundo maior estado do país, com extensão de 1.247.689,515 km², e dividido em 144 municípios (com a criação de Mojuí dos Campos). Situado ao leste da região norte, faz fronteira com Suriname e o Amapá ao norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste.

É o mais rico e mais populoso estado da região norte. Sua capital é o município de Belém. Outras cidades importantes do estado são: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Cametá, Castanhal, Itaituba, Marituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santarém e Tucuruí.

A fundação de Belém, a 16 de janeiro de 1616, foi o primeiro passo. O processo foi contínuo e tenso e a ocupação do território se deu com base no massacre ou escravização das populações indígenas e no confronto bélico com as outras potências europeias que possuíam feitorias na Amazônia. Aos poucos, através de expedições militares, novas regiões foram sendo anexadas.

A Cabanagem, essa revolução popular tão mal compreendida pela história, foi um momento de explosão social com impacto demográfico e cultural que marcaram para sempre o Pará. Alguns historiados estimam que um terço da população morreu no conflito, que foi cheio de episódios trágicos. O movimento foi liderado pelas camadas populares. Iniciado em 1835, tomou Belém e espalhou-se por toda a Amazônia. Um governo do povo foi instalado e vigorou até 1838, quando a capital foi conquistada, novamente, pelas forças legalistas.

A partir de então o Pará começou a receber fortes punições pelo governo brasileiro. Mas essa situação foi superada com a descoberta dos processos de vulcanização da borracha, o que permitia a sua utilização em indústrias diversificadas. Era a “Era da Borracha” que começava. O Pará enriqueceu rapidamente.

A queda da economia seringueira, se deu repentinamente. O fato é que a maior parte da riqueza gerada pela borracha não foi transformada em capital de investimento. Ainda que uma parte dela tenha dado origem a uma pequena, mas importante atividade industrial, a maior parte foi usada em bens de consumo ou transferida para praças mais sólidas, como Lisboa – com quem sempre Belém teve uma relação de proximidade intelectual e comercial – e Rio de Janeiro, capital da república, para onde boa parte das elites paraenses se deslocaram com a crise da borracha.

Com o declínio dos dois ciclos da borracha, veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década de 1960, com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. Na década de 1970, o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente na região sudeste do estado), como o ferro na Serra dos Carajás e do ouro em Serra Pelada.

O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas serras de Carajás, Caximbo e Acari.

Os rios principais são, rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu, rio Jari e rio Pará.

Os elementos encontrados na região da Amazônia formam a base de seus pratos, com o acréscimo do camarão, caranguejo, pato e dos peixes, todos temperados com folhas e frutas nativas. Destacam-se: açaí, bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará, bacuri, pupunha, tucumã, muruci, piquiá e taperebá –, pimentas de cheiro e ervas. Os mais tradicionais são cozidos em panelas de barro ou assados em moquéns e embebidos de tucupi, caldo amarelo extraído da mandioca. Aliás, a raiz é uma das bases da culinária paraense, e sua farinha não pode faltar nos pratos locais. Entre os destaques da cozinha paraense estão: pato no tucupi, maniçoba, caruru, mujica, chibé, tacacá, entre outros.



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